Mãos ao alto!
isso é um assalto!
me passe tudo o que tiver em mãos
minhas irmãs e meus irmãos!
Isso é um assalto!
quero todos os seus bens materiais,
aliás, eu quero muito mais!
me passe também tudo o que estiver pensando,
não esconda nada pois eu estou olhando.
Mãos ao alto!
pensei melhor e agora eu quero a sua vida
toda volta,
toda ida.
Isso é um assalto!
e sua alma me tem muito valor
todo prazer,
toda a dor.
Mãos ao alto... por favor!
Estou roubando tudo que me pediu para levar,
você me escolheu,
selecionou quem iria te roubar,
13 ou 45 e confirma!
não faz diferença,
sou empregado de uma firma
E tudo o que sei fazer é roubar,
com violência ou educação
esteja você vendo
ou não
do seu chapéu
ao seu sapato
antes que eu me esqueça...
Mãos ao alto!
20 janeiro 2015
10 janeiro 2015
15 min pra respirar...
Uma mariposa pousou encima da minha mão,
nas asas abertas eu vi o retrato refletido dos meus pensamentos,
manchas azuis escuras se ligando umas nas outras mudando de forma como se tivessem vida própria.
Pensei em como tem sido difícil passar por cada pequeno obstáculo que me aparece diariamente,
qualquer pequeno problema pesa uma tonelada na balança das preocupações,
tudo carrega uma carga dramática tão grande que esgota minha paciência antes mesmo de que os outros possam ter a chance de esgotá-la.
já fui melhor que isso,
onde foi parar aquele escudo que me protegia das boçalidades mundanas que me eram lançadas diariamente?
porque o fardo se acumulou tanto?
Bati as cinzas do cigarro encima da mariposa a fim de eliminar a angústia que existia naquelas asas.
e numa brusca virada as cinzas escorregaram pelas asas, levaram junto as manchas azuis.
Uma mariposa branca subiu voando frente a meu rosto,
e se perdeu no mesmo branco de uma nuvem acima de mim.
larguei a bituca logo abaixo do banco da praça,
e me levantei como quem sabe exatamente o que precisa ser feito.
Manter as estruturas.
nas asas abertas eu vi o retrato refletido dos meus pensamentos,
manchas azuis escuras se ligando umas nas outras mudando de forma como se tivessem vida própria.
Pensei em como tem sido difícil passar por cada pequeno obstáculo que me aparece diariamente,
qualquer pequeno problema pesa uma tonelada na balança das preocupações,
tudo carrega uma carga dramática tão grande que esgota minha paciência antes mesmo de que os outros possam ter a chance de esgotá-la.
já fui melhor que isso,
onde foi parar aquele escudo que me protegia das boçalidades mundanas que me eram lançadas diariamente?
porque o fardo se acumulou tanto?
Bati as cinzas do cigarro encima da mariposa a fim de eliminar a angústia que existia naquelas asas.
e numa brusca virada as cinzas escorregaram pelas asas, levaram junto as manchas azuis.
Uma mariposa branca subiu voando frente a meu rosto,
e se perdeu no mesmo branco de uma nuvem acima de mim.
larguei a bituca logo abaixo do banco da praça,
e me levantei como quem sabe exatamente o que precisa ser feito.
Manter as estruturas.
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