22 junho 2009

Espirais Mentais

"...vento frio no rosto, mas não tão frio a ponto de me deixar de blusa, caminhando sutil sem deixar muitos rastros, mas quem viu passar ficou com aquela imagem no pensamento ...
o trago do vício que lentamente consome minha vida é relaxante e me faz sentir bem, de semblante fechado não se conhece a personalidade de quem já trocou risadas, apenas imagina 'ta bravo?'.
Ignoro todo e qualquer ser humano no caminho, desde vagabundas que se 'doam' por prazer alheio a 15 reais cada, até qualquer patrão rei da barriga que vai usufruir do prazer dado pelas vagabundas citadas em primeira instância...
nada me atinge, intangível de toda imundice e luxo que cerca o mundo que vivemos...

Com plena certeza de que sou diferente, que não me rendo a futilidade do capital,
mas sempre sabendo que esse ideal que sigo é falso, e que a maior hipocrisia é minha comigo mesmo...

por isso finjo não ligar, mas sempre buscando algo que é aparentemente impossível...

Me perco numa noite, ingiro o que me faz ficar solto e dormente, ouço as músicas que me fazem feliz, danço esquecendo do mundo e me resumo apenas àquele momento dentro da casa noturna..."

Por: Heitor de Mendonça Batista

EU!